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A desigualdade de género no desporto

Atualizado: 22 de abr. de 2021

Introdução

Apesar da evolução ao longos dos tempos, nomeadamente, nos anos mais recentes, continua a haver uma discriminação entre homens e mulheres no que refere ao desporto. O propósito desta investigação consiste em aprofundar este tema já que somos mulher e fazemos parte do mundo do desporto onde nos deparamos frequentemente com esta descriminação.

O mundo tem muitas variedades no desporto: mas porquê é que em quase todos eles os homens são mais valorizados? Porque é que são melhor remunerados? e, porque é que são mais "visto" que as mulheres? Porque é que as bancadas estão cheias nos jogos masculinos e nos jogos femininos as bancadas estão sem público? É com base nestas questões que vamos aprofundar o tema e conseguir provar que as mulheres merecem ser desportivamente tão valorizadas como os homens.

Com este trabalho pretendemos aprofundar e informar os outros, tentar conhecer os motivos que levam a população a preferir ver jogos masculinos. Nós vamos tentar mudar essas ideias e fazer com que vejam os dois de igual maneira. Assim, vamos argumentar contra quem diz o contrário porque as provas estão todas à vista. Deste modo evidente é possível mostrar a diferença que existe e como não podemos ser como os nossos antepassados que pensavam que as mulheres não podiam jogar futebol nem fazer luta livre alegando que eram demasiado frágeis e que tinham de ficar em casa.

Ao abrir as portas do desporto para as mulheres e dar-lhes o que merecem podemos concretizar muitos sonhos de quem não tem possibilidades para o fazer.


Quadro de referência teórico:

A discriminação entre géneros acontece quando um dos géneros tem mais direitos que os outros ou quando um dos sexos é desvalorizado, neste caso que não tem o mesmo valor que o outro. Atualmente podem existir vários tipos de discriminação de género como, por exemplo, no trabalho ou nos desportos. O tipo de discriminação que pretendo desenvolver é o que ocorre no mundo do desporto onde os homens são considerados melhores que as mulheres, mais fortes e que, por isso, se considera que merecem ser melhor remunerados e com o seu trabalho e conquistas mais divulgados. A culpa de isto acontecer também é nossa porque deixamos a população ver só os homens e assim deixarem as mulheres sem qualquer valorização do seu esforço físico, intelectual e social. Com este estudo pretendo alterar esta visão acerca da participação da mulher no mundo do desporto.

Antes de nos focarmos mais na discriminação de género é necessário contextualizar o tema central deste estudo que é o desporto. O desporto é uma forma de praticar atividade física mas com mais competitividade. Ajuda a melhorarmos as nossas habilidades físicas e técnicas, proporciona diversão e entretenimento que faz os espectadores assistirem.

Há diversos desportos, uns têm mais contacto entre si como o futebol e a patinagem no gelo, uns usam mais objetos e com isso dão mortais, saltam e atiram esses objetos para o ar e têm de apanhar como ginástica e outros movem-se ao ritmo da música como ballet ou hip-hop. O tipo de desporto e a visibilidade que este tem, configura o salário dos praticantes profissionais. Porém, o género do desportistas também influencia a prática desportiva e o maior ou menor vencimento que lhe é atribuído.

Como todos podemos observar um homem no futebol, no basquetebol ou em quase todos os desportos os homens recebem mais que as mulheres mesmo que as mulheres merecem mais. Ao assistir a jogos de várias modalidades fui observando que, ao longo dos anos, a diferença de número de pessoas nas bancadas em jogos dos dois géneros. Esta diferença é muito significativa e permite-nos ver claramente que no mundo do desporto as bancadas nos jogos do género masculino estão completamente cheias enquanto nos jogos do género feminino as bancadas estão quase vazias. Este aspeto acaba por ser um reflexo da desvalorização generalizada do desporto feminino.

Como referi, a culpa deve ser social e historicamente distribuída por todos. Se olharmos atentamente a população e ouvirmos as suas ideias e princípios podemos observar, que grande parte dos elementos sociais pensam que os homens são melhores que as mulheres nos desportos que eles afirmam “ser para homens”. O que levanta a dificuldade da aceitação das mulheres em desportos, considerados, masculinos. Contudo também dizem que as mulheres só podem fazer desportos mais simples e que exijam um “esforço físico mas moderado”, tais como ballet ou ginástica só porque eles acham que as mulheres não são suficiente fortes e hábeis para os desportos com mais contacto e que envolvem mais esforço físico.

Ao ouvir isso, ficamos perplexos uma vez que sou uma mulher que faz um dos desportos com mais contacto, como por exemplo futsal e basquetebol, não gosto de o ouvir até porque somos bem capazes de aguentar o mesmo que os homens. Se virmos um jogo de futebol masculino os jogadores só sabem cair para o chão e reclamarem enquanto as mulheres caem e levantam-se outra vez. Os homens não podem ter um estatuto social e desportivo superior.

Os nossos antepassados também são responsáveis por esta situação de desequilíbrio. Desde há muito tempo que é dito às crianças que as mulheres não têm tanta força que os homens ou que são demasiado frágeis para conseguirem jogar um desporto tão agressivo. Estes princípios acabam por ser passados de geração em geração. Atualmente, continuam a existir pessoas que colocam em causa a possibilidade das mulheres se afirmarem noutras áreas desportivas tipificadas como masculinas. Alguns dizem mesmo que “achas mesmo que as mulheres ganham mais nesse desporto”. Quando se ouve uma afirmação como estar fica-se perplexo mas também com esperança que se os tempos mudaram então a mentalidade também vai mudar. Se és mulher e tiveres o sonho de fazeres qualquer desporto no mundo faz, aproveita e mostra o quão feliz estás ninguém devia dizer qual desporto que deves fazer porque se fizeres aquilo que sentes sabes que é o mais correto.

Ao aprofundar este trabalho deparamo-nos com uma mulher chamada Ana Rita Morgado Silva, ela fez uma tese em que partilha o nosso tema e também defende uma tese semelhante. Ao ler aquela tese observámos que a autora acredita que as mulheres merecem muito mais no desporto do que têm agora, e para fundamentar o seu trabalho usou como referência a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Féderation International de Football Association (FIFA) e sustenta que não podemos continuar com esta mentalidade porque os tempos avançam e as nossas mentalidades têm de evoluir. Como é que podemos viver num mundo se não aceitarmos que mudaram e que temos de aceitar também?

Considerações Finais:

O nosso ensaio contribui para informar as pessoas sobre que acontece no mundo do desporto no que refere a desigualdade de género e fazê-las ver que não pode continuar assim. As mulheres merecem o respeito por trabalharem por chegarem onde estão e terem a consideração que merecem.

Para este trabalho estabelecemos metas e objetivos queríamos perceber. Muitas vezes encontrámos logo as respostas, como nas origens desta desigualdade. Essa desigualdade vem dos nossos antepassados onde as mulheres não tinham direitos, apenas deveres. Onde estas só podia cuidar da casa e dos filhos como se não fossem suficiente fortes para praticarem modalidades desportivas. Por outro lado, quando vemos o salário mais baixo que as mulheres têm nos desporto atualmente e que no mundo os jogos masculinos têm mais assistência que os femininos pecamos perplexos e desconformes. Os jogos masculinos são mais vistos porque, para maior parte da população, os homens são mais talentosos, têm melhor capacidade física. Isto nem sempre corresponde à realidade, se as pessoas vissem os jogos femininos observavam que a qualidade de algumas é de grande nível e pautada por um elevado empenho. Quanto às ideias da população elas são muito influenciadas pelas pessoas mais velhas neste caso os nossos antepassados que são daquela época onde a mulher é dona de casa e quando as mulheres começaram a ter direito a fazer desportos de mais contacto, muitos consideraram uma prática inapropriada. Muitas protestaram injustamente contra isso considerando que não é ético e moralmente correto que as mulheres prejudiquem a sua missão e obrigação social e familiar para investirem num desporto que apenas as masculiniza. Muitas mulheres já tinham o sonho de poder jogar o mesmo que os homens. É para homenagear os seus sonhos que temos de ajudar as mulheres de hoje a realizar o seu de verem reconhecido o seu mérito desportivo.

No nosso trabalho conseguimos perceber o porquê de muitas pessoas pensarem assim devido às influências. Ao percebermos isso conseguimos também encontrar argumentos para os fazer ver que não podem fazer assim. Neste trabalho expusemos também a nossa experiência pessoal já que sofremos o mesmo. Por isso é que este trabalho é diferente dos outros ele valoriza as nossas experiências individuais. Apesar de termos sentido dificuldades durante este estudo estas foram sendo ultrapassadas ao longo do tempo. Este trabalho poderia ter assumido um maior relevo se tivéssemos optado por recolher informação junto de pessoas sobre o que pensam acerca da discriminação ou perguntar se vêm os jogos femininos e o porquê.



Feedback: sem querer, cortei o último parágrafo do se texto. Por favor, colóque-o de novo.




Posicionamento:

Introdução: ***

QRT: ***(+)

Considerações Finais: ****


 
 
 

Comments


Turma 11CT3
Turma 11CT3
Jun 08, 2021

Catarina Barreiras: Linguagem nem sempre clara e objetiva com problemas gramaticais e frásicos; recorre a palavras e expressões de uso quotidiano que não valorizam o texto; Personaliza desde o primeiro parágrafo, o trabalho; a posição pessoal surge de modo permanente no texto. Encontram-se afirmações passíveis de serem contestadas; por vezes extrema a dicotomia masculino/feminino; Não utiliza imagens, apenas utiliza uma que está desfocada, não tem legenda nem é significativa para a compreensão do texto; Não explora as questões filosóficas em debate fazendo com que este trabalho pudesse ser apresentado para qualquer disciplina. Carlos Gaspar

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Joana Macara
Joana Macara
Mar 23, 2021

Olá Catarina, gosto bastante do tema do teu ensaio, penso que é algo que é de extrema importância ser debatido e na minha opinião está bem construido e que quando for mais desenvolvido terá um bom aproveitamento de argumentos e pontos de vista. Apenas tenho uma crítica que dá origem a outras, na minha prespetiva, o teu ensaio tem alguns problemas a nível frásico e gramatical, com bastantes erros ortográficos e de contrução frásica, onde repetes algumas palavras que poderiam ser substituidas por sinónimos e utilizar uma linguagem mais formal e cuidada. De resto gostei bastante e demonstras um trabalho bastante promissor! Continua o bom trabalho.

Joana Macara, nº13 11ºct3

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